sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Trens reformados do metrô de SP são mais caros que os novos e apresentam mais problemas

SEXTA, 10/02/2017, 06:33
A informação é do Ministério Público, que acompanha a situação da 'frota K' desde 2013, quando uma reportagem da CBN apontou que estes trens tiveram 700 falhas técnicas no período de um mês. Para o órgão, a 'frota K' está fadada ao fracasso.

Trem da 'frota K' descarrilou na estação Itaquera do metrô
Crédito: Emerson Santos / Fotoarena / Agência O Globo
Por Larissa Calderari
O Promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social Marcelo Milani é categórico: a chamada 'frota K', formada a partir de trens reformados é cara e ineficiente.
'Ela não vai funcionar nunca, porque vão acontecer outras falhas. Os trens estão fadados ao fracasso', explica o promotor.
O Ministério Público acompanha desde 2013 a situação desses trens. Na época, um levantamento obtido com exclusividade pela CBN mostrou que os trens dessa frota, que circulam pela linha 3-Vermelha, apresentaram quase 700 falhas técnicas em um mês.
Em 2014, foi aberto um inquérito questionando o valor das reformas dos trens da linha 1-Azul e 3-Vermelha do metrô. O MP ainda trabalha nos valores gastos pelo metrô, mas segundo o promotor, já é possível afirmar que os trens reformados acabaram custando mais caro do que é gasto na compra de novos. Ao Ministério Público, o governo e o metrô entenderam que ao invés de comprar trens novos, reformar os já existentes teria um custo muito inferior.
Além disso, as frotas reformadas têm outros problemas: alguns dos trens têm mais de 40 anos e foram fabricados por empresas que nem existem mais. Isso tudo encarece a manutenção deles e impede que eles sejam modernizados. No fim, segundo Marcelo Milani, a ausência das plantas originais dos trens inviabiliza uma reforma com baixo custo.
'Essa frota foi pulverizada por consórcios de reforma. Mas as plantas originais dos trens têm 40 anos. Então as empresas responsáveis pelo projeto não estão mais no mercado. Estamos reformando um trem que não têm as plantas de sua construção. É preciso abrir todo o trem e reformá-lo inteiro. Isso gera um custo enorme e problemas', explica Milani.
O sindicato dos metroviários afirmou que já fez diversas denúncias ao Ministério Público relatando, inclusive com documentos, as falhas da 'frota K' e os riscos que ela pode representar à segurança do Sistema.
Em nota, o metrô disse que os 25 trens da 'frota K' passam pelos mesmos processos de manutenção de todas as composições e apresentam desempenho semelhante às demais frotas.
A reportagem da CBN pediu um posicionamento ao metrô e até o fechamento da matéria não obteve resposta.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Trem de passageiros da EFC é alvo de pesquisa



08/02/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

O Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) transportou ano passado mais de 290 mil passageiros entre os estados do Maranhão e Pará. O serviço prestado pela Vale foi atestado pelos próprios passageiros na última pesquisa de satisfação sobre o trem: em uma escala de zero a 10, a nota geral atribuída ao serviço foi de 8,74.

A pesquisa, realizada no mês de dezembro com mais de mil usuários do trem, atesta melhorias no serviço de transporte oferecido na EFC.

Os itens relativos às estações de embarque receberam conceito positivo de mais de 90% – como agilidade e cordialidade na venda de passagens, organização do embarque, entre outros. Em relação ao serviço de bordo e estrutura do trem, a maioria dos itens avaliados também receberam conceitos superiores a 90%, como a cordialidade da equipe de bordo.

Outro dado de destaque foi que 99% do total de entrevistados indicaria o trem da Vale para um amigo ou conhecido como uma boa alternativa de viagens. Entre os que já tinham viajado na antiga composição do trem da EFC, 99% avaliam o novo trem como “bem melhor”.

Leticia Moura morava em Canaã dos Carajás e hoje faz faculdade em São Luís. Ela relata que já tinha viajado no trem quando criança e se surpreendeu positivamente com o atual trem de passageiros. “É mais confortável e com mais opções de entretenimento. Com as tomadas disponibilizadas nas poltronas, por exemplo, posso ir ouvindo música no smartphone a viagem toda”, declarou.

Já Luís Paulo Santos viaja a trabalho duas vezes por mês de São Luís para Alto Alegre do Pindaré: “Tenho percebido a melhoria no serviço do trem. Com as janelas fechadas e a climatização da classe econômica, viajar ficou muito mais agradável e seguro”, afirmou.

Em média, por dia, viajam 1.300 pessoas acomodadas em 24 carros climatizados, sendo 5 executivos, 13 econômicos e 6 carros de serviços. Os carros executivos têm capacidade para transportar 60 passageiros e os econômicos têm 79 lugares disponíveis.

Toda a composição conta com detector de fumaça, o que aumenta a segurança dos usuários. Em seu trajeto, o trem passa por 27 municípios, sendo 23 no Maranhão e quatro no sudeste do Pará.

O trem parte às 8h da Estação Ferroviária de São Luís com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas-feiras, quintas-feiras e sábados. Às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos, realiza o percurso de volta, saindo às 6h da estação. Só não há viagem na quarta-feira, quando é feita a manutenção dos carros e locomotivas. Outras informações sobre viagens podem ser obtidas pelo Alô Ferrovia: 0800 285 7000.

O serviço de compra online de bilhetes de viagem está disponível no site do trem de passageiros da Vale, no endereço www.vale.com/tremdepassageirosefc. Ao acessar a página, o interessado deverá escolher a opção “compra online” no menu localizado no lado direito do site. A emissão de passagens on-line para a mesma data da viagem só poderá ser feita até três horas antes do horário do embarque. Para retirar a passagem, o voucher gerado na efetivação da compra online deve ser impresso e apresentado pelo comprador na bilheteria da estação de embarque.


03/02/2017 – O Estado do Maranhão

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Legado olímpico tem mobilidade com obras atrasadas e instalações fechadas

Obra do BRT Transbrasil está parada há 7 meses e prefeitura diz rever contratos. Metrô na Gávea tem 42% de andamento e estado em crise busca recursos para conclusão.
 Estacioamento da PUC-RJ virou canteiro de obras da estação Gávea

Por Káthia Mello, G1 Rio
07/02/2017 05h00  Atualizado há 1 hora
Estacionamento da PUC virou canteiro de obras (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
Passados cerca de cinco meses dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, instalações da Rio 2016 mostram sinais de abandono e obras de mobilidade caminham a passos lentos. O G1 faz um balanço nesta terça-feira (7) do legado para a cidade e sua população.

Linha 4
A Linha 4, ligação de Ipanema, na Zona Sul, até a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, foi considerada o maior legado de mobilidade da cidade. Depois de quase 30 anos de espera, o carioca viu sair do papel a ligação, às vésperas dos Jogos. A inauguração foi com atendimento exclusivo ao público olímpico, com entrega à população em setembro, um mês depois.

O projeto tinha seis estações exclusivas. No entanto, apenas cinco delas foram concluídas: Jardim Oceânico, São Conrado, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz.

A estação na Gávea – uma espécie de apêndice no percurso – já era prevista para depois, para o primeiro semestre de 2017. Mas a estação está com 42% dos serviços de escavação concluídos e a previsão é que seja inaugurada no final de 2018. A crise do estado ainda pode causar novos atrasos.

Para terminar a obra, serão necessários cerca de R$ 500 milhões e o governo busca fontes de recursos. Procurado pelo G1, o governo informou que o detalhamento do projeto está em elaboração.
Na tarde desta segunda-feira (6), a equipe de reportagem esteve no canteiro de obras, que ocupa parte do estacionameto da Pontifícia Universidade Católica (PUC). O local está cercado por tapumes e poucos funcionários circulavam pelo canteiro. Havia carros parados no espaço e material da obra, mas nenhum sinal de execução.

A estação Gávea foi a última das estações da Linha 4 a começar a ser construída. A instalação do canteiro de obras começou em julho de 2013.

No total, o investimento na Linha 4 é de R$ 9,7 bilhões, em recursos público e privado. O modal tem transportado, em média, 110 mil passageiros por dia.

BRTs

Transbrasil
A construção do último corredor do projeto do BRT, a Transbrasil, está parado desde agosto do ano passado, quando foi interrompida para a Olimpíada. A Secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação informou que está traçando um plano de ação de retomada das obras. De acordo com a prefeitura, foram encontrados problemas nos contratos assinados pela gestão do ex-prefeito Eduardo Paes.

Segundo a secretaria, o contrato assinado pela prefeitura era referente ao trecho que liga o bairro de Deodoro à Passarela 2 da Avenida Brasil, no Caju. Ainda de acordo com a secretaria, em setembro de 2016 a antiga gestão da prefeitura autorizou a retomada das obras, mas o Consórcio não cumpriu a determinação de reiniciar. As empresas formadoras deste consórcio cobram valores que não estavam previstos no contrato, que está sendo revisto.

De acordo com o site do Tribunal de Contas do Município (TCM), o contrato firmado com o Consórcio Transbrasil (formado pelas construtoras Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão) informa que o prazo original para a entrega do corredor é 12 de maio de 2017, com custo estimado em quase R$ 1,5 bilhão. Até agora só foram construídos 47% da obra, segundo a prefeitura. O valor total a empenhar é de R$ 630 milhões.

Enquanto a obra não é retomada, os canteiros estão abandonados com lixo e água da chuva acumulada, como mostrou reportagem do RJTV. Moradores de rua também foram flagrados em barracos em cima do viaduto que já está pronto e foi planejado para ligar o corredor expresso da Avenida Brasil. Pelo projeto original, o corredor Transbrasil tem 32 km de vias expressas que poderão reduzir em 40% o tempo de viagem no trajeto.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha após os Jogos 2016, revelou que 89% dos passageiros apontaram a economia de tempo como a principal vantagem de usar o sistema integrado. O levantamento mostrou que 76% usa os corredores para ir ou voltar do trabalho.

Atualmente, o Rio tem três corredores exclusivos: Transoeste, o primeiro a ser implantado, Transcarioca, obra de modalidade para a Copa 2014 e por último a Transolímpica, inaugurado em julho de 2016, com 26 km de extensão e cruzando 11 bairros da Zona Oeste do Rio, ligando o Parque Olímpico, na região da Barra, ao Complexo Esportivo de Deodoro. Durante a Olimpíada ( entre 5 e 18 de agosto), o BRT transportou mais de 9 milhões de passageiros.

Nova linha do VLT começou a circular nesta segunda-feira no Centro do Rio

VLT
Com atraso de cerca de cinco meses, começou a circular a circular nesta segunda-feira (6) a segunda opção de rota do VLT no Centro da cidade: trecho entre Praça XV e Saara. A conclusão dessa etapa, com o VLT chegando da rodoviária Novo Rio passando pela Central do Brasil, só no fim do primeiro semestre. As obras seguem na região. Atualmente, a Light está concluindo trabalhos para que seja feita a energização dos trilhos e a construção da estação, segundo a prefeitura. E só no final de 2017 ficará pronta a etapa da Avenida Marechal Floriano.

No trecho Praça XV e Saara, o VLT vai circular das 8h às 14h até o dia 12 de fevereiro. E como aconteceu no primeiro trecho ( rodoviária e aeroporto), viajar no VLT será gratuito. A partir do dia 13 de fevereiro, das 6h à meia noite, haverá cobrança de tarifa.

O primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi inaugurado dois meses antes do início dos Jogos Olímpicos. O trecho entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont, também marcou a repaginação da nova Avenida Rio Branco e do novo Passeio Público. Em oito meses, são mais de 5,5 milhões de passageiros transportados, com média superior a 30 mil por dia.

Atualmente, o VLT circula diariamente entre 17 paradas, com intervalos de oito a 20 minutos, e 17 trens.

A implantação do sistema do VLT Carioca tem custo de R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio. A previsão é beneficiar 300 mil passageiros por dia com a integração com metrô, trens, barcas, BRT e o teleférico da Providência.

Moradores e turistas reclamam da falta de aproveitamento do Parque Olímpico

Parque Olímpico
Cinco meses depois dos Jogos 2016, a estrutura do Parque Olímpico, coração dos Jogos ainda é pouco usada. Aberto desde janeiro como área de lazer nos finais de semana, o espaço que chegou a receber 100 mil pessoas por dia nos Jogos mostra sinais de abandono.
Piscina no Parque Olimpico da Barra da Tijuca (Foto: Reprodução/TV Globo)
G1 percorreu o espaço do parque no sábado (4) e encontrou caixas de equipamento elétrico – cujos avisos mostram a passagem de uma corrente de 380 volts – protegidas por uma grade metálica que pode ser removida com facilidade. Além disso, tela da artista Adriana Varejão que cobre o Parque Aquático está rasgada, a fiação em alguns pontos está exposta e as calçadas quebradas.

Os espaços que receberam as competições olímpicas e paralímpicas também estão sem uso. As arenas estão sendo cuidadas por uma empresa, contratada pela Prefeitura do Rio em novembro, ainda no governo de Eduardo Paes, para fazer a operação e manutenção. Todas ficam lacradas e só são abertas raramente, quando há eventos esportivos. A Guarda Municipal é responsável por cuidar das áreas comuns.


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Gasto com manutenção cai, e falhas no metrô do DF disparam em 2016

Levantamento exclusivo do G1 mostra que problemas em vagões aumentaram 14,86% entre 2015 e 2016. Verba caiu quase pela metade no período; 'mudanças de contrato', diz diretor.



Por G1 DF
04/02/2017 06h00  Atualizado há 1 hora

Com a passagem mais cara de todo o país, o metrô do Distrito Federal teve os serviços interrompidos por pelo menos 54 vezes em 2016. Relatório obtido com exclusividade pelo G1 revela que o número de "incidentes notáveis" – quando os vagões param por mais de 15 minutos em horário de pico, ou 20 minutos em horário normal – aumentou 14,89% em relação a 2015.

Ao mesmo tempo, o investimento em manutenção foi reduzido quase pela metade. Em 2015, foram 47 incidentes notáveis, e o Metrô empregou R$ 99 milhões na manutenção. Em 2016, o valor usado para o mesmo tipo de serviço foi de "apenas" R$ 45 milhões.

Em entrevista ao G1, o diretor de Operação e Manutenção do Metrô-DF, Carlos Alexandre da Cunha, admitiu o aumento de falhas significativas. Apesar disso, segundo ele, a diminuição do valor gasto em manutenção não quer dizer "que o investimento foi menor”. Questionado, ele não informou onde estaria o restante da verba que poderia compensar essa diferença.

“Passamos por três transições de contrato. Quando se tira um grupo de empresas e coloca outras para gerenciar isso traz realmente um prejuízo. Além disso, nosso sistema é obsleto.”

Cunha diz ter "esperança" de que a situação melhore em 2017. Segundo ele, o Metrô do DF assinou um contrato de R$ 20 milhões para investir na modernização dos trens e trilhos – o que deverá, segundo ele, melhorar o sistema.

Apesar da previsão de Cunha, o metrô já apresentou falhas de longa duração em 2017. Na última quinta-feira (2), um problema deixou o serviço interrompido por 40 minutos. Segundo a direção, uma falha no sistema de transmissão de dados impediu o funcionamento regular nas estações Asa Sul e na região da Estrada Parque. Fora da área afetada, a estação Central teve o embarque suspenso.

Em janeiro, o sistema também apresentou problemas. Na manhã do dia 11, uma falha de sinalização provocou atraso no embarque de passageiros. Segundo a companhia, a situação ocorreu entre as estações Arniqueiras e Águas Claras, atrapalhando o fluxo de trens entre 7h e 8h.

Aumento da passagem
Desde 2 de janeiro deste ano, a passagem do metrô custa R$ 5 no DF. A tarifa subiu R$ 1 no primeiro dia útil de 2017, valor que corresponde a uma alta de 25%. O governo diz que o reajuste foi necessário para continuar custeando a gratuidade de estudantes e pessoas com deficiência. A mudança causou protestos de passageiros e de deputados.

Questionado se uma viagem de metrô "valeria" os R$ 5 pagos no DF, frente ao alto índice de problemas, o diretor disse que o preço do tíquete ajuda a diminuir o subsídio pago pelo governo. Segundo ele, o valor é decidido com base em uma “planilha de custos”.

Com 24 trens, o Metrô funciona entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h e 19h aos domingos e feriados. A média é de 170 mil passageiros por dia. O sistema tem 42,3 km de extensão e liga Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 30 mil pessoas por dia.
·         DISTRITO FEDERAL


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

VLT de Sobral ganha bilhetagem eletrônica e usuários terão descontos em pacotes de passagens


02/02/2017Notícias de Destaque ANPTrilhos

VLT Sobral-IMG_2546-Credito Arquivo Prefeitura Sobral-500pxUsuários do VLT de Sobral, na região norte do Ceará, poderão comprar passagens mais baratas. Isso porque a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, responsável pela operação do equipamento, está implantando um sistema de descontos na tarifa do VLT sobralense. A medida vai beneficiar, principalmente, aquelas pessoas que usam o serviço rotineiramente – para trabalhar, por exemplo. Mas os usuários esporádicos também poderão usufruir da medida.

Os passageiros terão descontos progressivos ao comprar mais de uma passagem, de uma só vez. Os descontos serão aplicados na aquisição de pacotes. Os usuários poderão optar pelas opções de duas, 12, 26 ou 52 passagens. Quanto maior o pacote, maior o desconto.

Nesse sistema, o valor da tarifa unitária – ou seja, aquela comprada na unidade ou em quantidade fora dos pacotes ofertados – não será alterado, e continuará em R$ 3 a inteira e R$ 1,50 a meia. Caso o passageiro queira comprar um dos pacotes ofertados, haverá aplicação de descontos que podem chegar até a 26% do valor total.

Valor da tarifa unitária fora dos pacotes: R$ 3,00

Bilhetagem eletrônica

Outra novidade no VLT de Sobral é o início da operação com bilhetagem eletrônica, prevista para funcionar em conjunto com os pacotes de passagens. Com a bilhetagem eletrônica será usado um cartão magnético, e as passagens serão vendidas e usadas em forma de crédito digital dentro do cartão.

Ao aproximar o cartão da catraca eletrônica, o aparelho fará a leitura de uma passagem. Não haverá fichas ou bilhetes de papel. A cada leitura do cartão na catraca eletrônica, será debitado o valor de uma passagem. Se o cartão estiver recarregado com um dos pacotes, o valor reduzido do saldo será o valor unitário com desconto, de acordo com a tabela acima. Se o cartão estiver recarregado com passagens unitárias, o valor descontado a cada viagem será de R$ 3,00.

Os pacotes são válidos para passagens inteiras e os créditos adquiridos terão validade de um ano. Na última quarta-feira (25/1), em Sobral, o titular da Secretaria das Cidades – pasta à qual o Metrofor é vinculado – anunciou as medidas. Segundo Lucio Gomes, em breve a população sobralense estará usufruindo das novas ferramentas.


01/02/2016 – Metrofor – Cia Cearense de Transportes Metropolitanos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

CCR firma novo aditivo ao acordo da linha 4 do metrô de SP


01/02/2017Notícias do Setor ANPTrilhos         

A CCR firmou o terceiro termo aditivo ao acordo de acionistas da concessionária da Linha 4 do metrô de São Paulo (ViaQuatro), entre os acionistas originais, CCR e Mitsui, e com os novos acionistas, OTPP e RuasInvest.

A mudança ocorre pela cisão da Montgomery Participações e incorporação das partes pelos acionistas Odebrecht Transport Participações (OTPP) e RuasInvest.

Segundo o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os novos acionistas manterão, mediante acordo de voto específico, os direitos anteriormente detidos pela Montgomery, sendo mantida também a interveniência-anuência da ViaQuatro.


01/02/2017 – Exame

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Primeira fase do VLT será entregue em obras


31/01/2017 - Diário do Litoral

 Ainda em obras, o governador Geraldo Alckmin entrega hoje (31) as quatro últimas estações da primeira etapa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Apesar de a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) afirmar que a linha entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a Estação Porto, em Santos, entrará em operação amanhã (1º), a correria para finalizar os serviços é grande em muitos trechos nas duas cidades.

“Fica pronta?”, pergunta a Reportagem a um dos operários que atuam na obra do VLT. “Estão querendo”, responde o trabalhador em tom de humor. O Diário do Litoral percorreu no final da tarde de ontem (30) todas as estações da primeira fase do modal. Apenas o trecho entre a Estação Mascarenhas de Moraes, em São Vicente, e a Estação Bernardino de Campos, em Santos, está em operação.

Entre a Estação Mascarenhas de Moraes e o viaduto da Rodovia dos Imigrantes, em São Vicente, a correria dos trabalhadores é para finalizar os canteiros que margeiam os trilhos. Ainda há muita coisa a se fazer e os tratores andam de um lado para o outro.

Próximo a Estação Washington Luís, uma das que será entregue hoje pelo governador – Barreiros, Washington Luis e Porto são as demais -, alguns trabalhadores realizam serviços de calçamento e soldam parte dos trilhos. Outros lavam o chão da estação e limpam os painéis eletrônicos.

Na Estação Conselheiro Nébias, uma das mais simples da primeira fase, ainda não há catracas e faltam muitos ajustes.

A cerimônia de entrega das estações será realizada hoje, às 10 horas, na Estação Ana Costa, que fica na Avenida Francisco Glicério, altura do nº 193, em Santos.

Obra

A operação do VLT da Baixada Santista teve início em abril de 2015 (o primeiro prazo era junho de 2014) e atualmente das 15 estações previstas no trecho entre Barreiros, em São Vicente, e Porto de Santos, 11 foram entregues e nove já estão em operação em 6,5 km de via que ligam as duas cidades. O trecho completo, que tem 11 km de extensão e entrará em operação amanhã, segundo a EMTU, tinha previsão de entrega em outubro.  A obra teve início em maio de 2013.

Integração municipal segue sem prazo

Prevista para o final do ano passado, a integração dos ônibus municipais de Santos e São Vicente com o VLT ainda segue sem prazo para efetivação. Atualmente apenas as linhas intermunicipais estão interligados ao sistema.

A EMTU informou que os convênios para a integração do VLT com as linhas municipais de São Vicente e Santos estão em análise pelos municípios.

De acordo com a Prefeitura de Santos os estudos para a integração das linhas municipais com o VLT estão avançados, porém sujeitos à validação de um grupo de trabalho que envolve a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a EMTU. “Por este motivo ocorrem reuniões semanais para tratar deste e dos demais assuntos relativos ao VLT”, afirmou a Administração Municipal por meio de nota.

A Secretaria de Trânsito e Transportes de São Vicente informou que vem se reunindo com a Cooperlotação e as associações de transporte alternativo para buscar um consenso sobre a integração com o VLT, o que inclui padronização de bilhetagem e readequação de algumas linhas.


Após vistoria, trechos do VLT em Santos terão que passar por ajustes

29/01/2017 - A Tribuna

Trechos do entorno da linha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as estações Ana Costa, Washington Luís, Conselheiro Nébias e Porto terão de passar por correções e ajustes. A solicitação foi feita pela Prefeitura de Santos à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). As estações serão entregues no dia 1º.

Em avaliação realizada na sexta-feira (29), técnicos das secretarias de Serviços Públicos e de Infraestrutura e Edificações, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Ouvidoria, Transparência e Controle de Santos apontaram a necessidade dos reparos, principalmente no entorno e nas calçadas das novas estações do VLT.

Na avaliação, os técnicos constataram a necessidade de correções para melhorar a acessibilidade e a mobilidade dos pedestres, inclusive no embarque e no desembarque.

“A ideia da vistoria foi exatamente para verificarmos se tudo está dentro dos padrões de acessibilidade e mobilidade. Na visita, verificamos detalhes que terão de ser corrigidos”, disse o secretário adjunto de Infraestrutura e Edificações, Nilson Barreiro.

Segundo ele, na avaliação, à qual foram técnicos da EMTU, constatou-se necessidade de corrigir áreas de drenagem e acessibilidade em pontos das calçadas e de pôr sinalização.

A inspeção começou na estação Nossa Senhora de Lourdes, no José Menino (em funcionamento), e terminou na altura da Avenida Conselheiro Nébias.“A vistoria é feita com base na Lei 852/2014, que permite regular a ação das concessionárias. Além disso, as obras do VLT são expressivas e de grandes proporções para a Cidade”, explicou Barreiro. Segundo ele, as correções não devem interferir nas partes técnica e operacional do VLT.

“A parte operacional é com a EMTU. A vistoria foi feita para verificarmos a parte de acessibilidade de mobilização. Ou seja, nosso olhar é crítico quanto ao viário. Aliás, na próxima semana definiremos o cronograma para a execução dos reparos que são necessários”, disse.

“A EMTU está ciente de que terá que fazer as correções necessárias para que obra seja declarada concluída. A legislação municipal prevê fiscalização e controle”, disse o ouvidor público, Rivaldo Santos.

 EMTU

Em nota, a EMTU confirmou que “os reparos no entorno de algumas estações, apontados durante visita conjunta de técnicos da Prefeitura de Santos e da EMTU, serão efetuados dentro do período entre o termo de recebimento provisório da obra e o termo de recebimento definitivo. As correções não interferirão no início da operação entre as 15 estações do trecho Barreiros-Porto, previsto para o dia 1º”.

No sábado (29), trabalhadores fizeram reparos e limpeza em trechos do VLT em Santos. Próximo à estação Nossa Senhora de Lourdes, por exemplo, passaram o dia retirando blocos de concreto. Entre as estações Pinheiro Machado e Bernardino de Campos e nas imediações da estação Ana Costa, houve reparos na calçada.